Orientados pela Palavra de Deus, nós entendemos que o batismo ensinado na Bíblia é o do arrependimento, por isso não batizamos crianças – visto que não têm do que se arrepender. Jesus não foi batizado quando criança, mas, sim, apresentado ao Senhor pelo sacerdote após o cumprimento dos quarenta dias de vida, prática que temos em nossa igreja com crianças de 0 a 11 anos.
Entendemos também que o batismo não salva, mas, sim, o “crer” em Jesus Cristo como nosso único e suficiente Salvador. O batismo, no entanto, é uma demonstração de fé, obediência, testemunho e vontade de agradar a Deus. É um ato voluntário, que evidencia o arrependimento, por isso a idade mínima para ser batizado é de 12 anos completos.
O batismo é realizado por imersão da pessoa nas águas em ato perpetrado por pastor ou presbítero. É a figura da morte e ressurreição de Cristo, “fomos sepultados com Ele pelo batismo na morte” (Rm 6:4). O ato representa o sepultamento da velha criatura e o nascimento da nova criatura em Cristo Jesus.
Fazemos tudo isso “em nome de Jesus Cristo, para a Glória de Deus Pai”. Jesus ordenou (Mt 28:19) que as pessoas fossem batizadas “em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”, porém, após a ascensão de Cristo, os apóstolos sempre batizaram “em nome de Jesus” (At 2:38; 8:16; 10:47,48; 19:5; 22:16).
Cremos que o casamento foi instituído por Deus e ratificado por nosso Senhor Jesus Cristo como união entre um homem e uma mulher, nascidos macho e fêmea, respectivamente, em conformidade com o definido pelo sexo de criação geneticamente determinado.
Cerimônias nas igrejas do Ministério de Pinheiros
Segundo o livro de Apocalipse (21:2,9,10), o casamento é a figura da união entre Cristo e a Igreja, representados pelo noivo e pela noiva, respectivamente.
Diante disso, diferente do que geralmente se vê nos casamentos tradicionais, em nossa igreja a noiva é a primeira a entrar, chegando diante do altar, então vira-se para contemplar o noivo que começa a caminhar em sua direção até se encontrarem, como ensina a Palavra de Deus, pois o noivo (Jesus) virá ao encontro da noiva (Igreja). Os noivos receberão a bênção do Senhor sobre suas vidas impetrada pelo sacerdote.
Para pessoas que vivem maritalmente sem serem legalmente casadas, e que chegaram à igreja dessa forma, é necessário regularizarem sua situação civil antes de qualquer serviço religioso que signifique a impetração da bênção para o casal.
No caso de união entre membros da igreja em que a noiva esteja grávida, ele não é realizado no templo, mas somente em salões, casas, chácaras etc. O mesmo ocorre no caso de casamento entre irmão(ã) da igreja e noivo(a) não convertido(a).
Nós entendemos que a Páscoa foi instituída no tempo de Moisés, com data determinada em 14 de abril (no primeiro mês, chamado Nisã ou Abibe, aos catorze dias – Ex 12:18) e é um estatuto perpétuo (Ex 12:14). É celebrada anualmente, como nos ensina a Palavra (Ex 13:10 / 2 Cr 30:1-5; 30:15-18; 35:1-19 / Ed 6:19-22), e fundamentada até hoje, segundo a primeira carta aos Coríntios, 11:23-26.
Jesus participava da Páscoa, subindo a Jerusalém todos os anos, acompanhado de Seus pais, para a celebração (Lc 2:41-42) e, posteriormente, no caminhar de Seu ministério (Mt 26:17-30 / Lc 22:7-23 / Jo 13:1-2).
Observe que a Palavra não fala em Santa Ceia, mas, sim, em Páscoa. A Ceia, conforme lemos em João 13:2-4, é a designação que se dá à última refeição do dia e não se confunde com o sentido espiritual da Páscoa.
Em Êxodo 12, vemos que era necessário o sacrifício de um cordeiro para haver derramamento de sangue para o livramento do povo. Sendo Cristo o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1:29), Cristo é a nossa Páscoa (1 Co 5:7).